quinta-feira, 3 de maio de 2012

Jornalista reconhece evolução na liberdade de imprensa no país

Editor-chefe da Rádio Nacional de Angola no Huambo, José Lopes Canhina

O editor-chefe da emissora local da Rádio Nacional de Angola, José Lopes Canhina, reconheceu hoje, no Huambo, a evolução clara do trabalho jornalístico e da liberdade de imprensa no país.

Falando a propósito do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, a assinalar-se esta quinta-feira (3 de Maio), José Lopes Canhina considerou livre a forma como é feito o jornalismo em Angola e, em particular, na província do Huambo.


"Admito haver liberdade de imprensa e que esta tem estado a evoluir bastante, tendo em conta o surgimento de novos órgãos de comunicação social privados, assim como a existência de correspondentes de jornais que são livres em expressar as suas ideias e pensamentos ”, sublinhou.

Segundo ele, actualmente os jornalistas dos órgãos públicos e privados têm feito um amplo uso da sua liberdade de expressão, reflectido na publicação de matérias de âmbito político, social, económico e desportivo, mas tudo isto dentro do respeito das normas que regem o próprio jornalismo.

O editor-chefe da Rádio Huambo instou os profissionais da comunicação social no sentido de continuaram a primar pelo direito de resposta, isenção, responsabilidade e de outros pressupostos indispensáveis para o exercício responsável do jornalismo e da própria Lei de imprensa.

Por sua vez, o jornalista Otenásio Ramires Matias, da Rádio Mais (única emissora privada na província), apontou a abertura de novos órgãos de comunicação social privados no país como sendo um indicador fundamental para aferir o exercício da liberdade de imprensa e a consequente evolução.


Para a nossa província, basta ver pelo número de órgãos existentes, tal como estatais e privados. Isto demonstra verdadeiramente que há liberdade de imprensa”, reconheceu.

Entretanto, Otenásio Matias apelou aos jornalistas, tanto de órgãos públicos ou privados, a exercerem a profissão com o máximo de responsabilidade para não ferirem a dignidade da pessoa humana, bem como salvaguardar também os seus interesses de índole privado.

O profissional da Rádio Mais no Huambo disse que o artigo 44 da Constituição da República de Angola é prova inequívoca da existência da liberdade de imprensa no país.

Lembrou que tal liberdade é garantida pelo Estado não podendo ser sujeita a qualquer censura prévia, nomeadamente de natureza política, ideológica ou artística, além de conhecer algumas limitações aos próprios fazedores de opinião.

in ANGOP de 03.05.2012

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